A verticalização na saúde suplementar refere-se à estratégia de integração vertical adotada por operadoras de planos de saúde.
Isso significa que uma única empresa controla várias etapas do processo de prestação de serviços de saúde, desde a operadora do plano até os hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais de saúde.
Esse modelo tem ganhado destaque no Brasil, especialmente entre grandes operadoras que buscam maior eficiência e controle sobre os custos e a qualidade dos serviços prestados.
O que é verticalização na saúde suplementar?
Na saúde suplementar, a verticalização ocorre quando a mesma entidade controla e gerencia diversas fases da cadeia de valor dos serviços de saúde. Por exemplo, uma operadora de plano de saúde que também possui hospitais, clínicas e laboratórios está praticando a verticalização. Este modelo difere do tradicional, em que operadoras contratam serviços de saúde de terceiros. A ideia é oferecer um atendimento mais integrado e contínuo ao paciente, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.
Vantagens da verticalização
1. Redução de Custos (alta probabilidade): Uma das principais vantagens da verticalização é a redução de custos operacionais. Ao eliminar intermediários e negociar diretamente com seus próprios hospitais e profissionais de saúde, as operadoras podem controlar melhor as despesas. Essa economia pode, potencialmente, ser repassada aos beneficiários na forma de mensalidades mais baixas. A redução de custos está diretamente relacionada com o grau de eficácia da gestão que está à frente dos processos. Quando não bem gerenciada, pode ocorrer o efeito contrário – ou seja, pode ter custo operacional maior e eventualmente resultados clínicos piores.
2. Maior Controle de Qualidade: Ao integrar os serviços, as operadoras têm maior controle sobre a qualidade do atendimento prestado. Elas podem implementar protocolos padronizados e garantir que as melhores práticas sejam seguidas em todas as etapas do cuidado, desde a consulta inicial até o tratamento e a recuperação.
3. Melhor Gestão do Atendimento: Com a verticalização, as operadoras podem oferecer um atendimento mais coordenado e centrado no paciente. Isso se traduz em uma experiência mais fluida para o paciente, que pode acessar diversos serviços dentro da mesma rede, reduzindo o tempo de espera e evitando duplicidade de exames e procedimentos.
4. Inovação e Tecnologia: Ao ter controle sobre toda a cadeia de serviços, as operadoras devem investir em tecnologias inovadoras para melhorar o atendimento e a gestão de saúde. Isso inclui o uso de sistemas de auditoria de contas médicas, telemedicina e outras soluções digitais essenciais, como app do beneficiário, que tornam o atendimento mais ágil e eficiente.
Desvantagens da verticalização
1. Risco de Monopólio: Uma das críticas à verticalização é o potencial de formação de monopólios, onde poucas operadoras controlam uma grande parte do mercado. Isso pode reduzir a concorrência e, em última análise, levar a um aumento dos preços para os consumidores.
2. Limitação de Escolha para o Consumidor: Pacientes de operadoras verticalizadas podem ter uma rede mais restrita de prestadores de serviços, o que limita sua capacidade de escolha. Eles podem ser obrigados a utilizar os serviços dentro da rede própria da operadora, mesmo que prefiram ou necessitem de um especialista fora dela.
3. Conflito de Interesses: Existe a preocupação de que a verticalização possa levar a conflitos de interesse, onde o foco em reduzir custos impacta negativamente a qualidade do cuidado. Isso pode resultar em decisões que priorizam a contenção de despesas em detrimento do bem-estar do paciente.
4. Investimento Inicial Alto: Para as operadoras, a verticalização requer um investimento inicial significativo na aquisição e gestão de hospitais e outras instalações de saúde. Isso pode ser um desafio para empresas menores que desejam adotar este modelo.
Equilibrando vantagens e desvantagens da verticalização
A verticalização na saúde suplementar é uma tendência crescente que busca tornar o sistema de saúde mais eficiente e centrado no paciente.
Embora ofereça várias vantagens, como a redução de custos e maior controle de qualidade, também apresenta desafios significativos, incluindo riscos de monopólio e limitação de escolha para os consumidores.
À medida que mais operadoras adotam este modelo, será crucial equilibrar esses fatores para garantir que os benefícios da verticalização sejam alcançados sem comprometer a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde.
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