Saúde Suplementar: Retrospectiva 2024 e Tendências

Saúde Suplementar: Retrospectiva 2024 e Tendências

O setor de saúde suplementar no Brasil passou por transformações significativas em 2024, moldadas por mudanças regulatórias, avanços tecnológicos e novas demandas dos consumidores.

À medida que o país enfrentou desafios relacionados ao envelhecimento da população, à inflação médica e à busca por maior sustentabilidade, empresas, operadoras e prestadores de serviços foram obrigados a repensar estratégias.

Neste artigo, revisitamos os eventos mais marcantes de 2024 e exploramos as tendências que prometem redesenhar o setor nos próximos anos.

Retrospectiva 2024: Fatos Marcantes na Saúde Suplementar

Expansão do Rol de Procedimentos Obrigatórios

Em 2024, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revisou o rol de procedimentos obrigatórios, incluindo novas tecnologias e tratamentos inovadores, como terapias genéticas e medicamentos de alto custo para doenças raras. Esse movimento foi amplamente debatido, dado o impacto no custo dos planos de saúde, mas representou um avanço no acesso a tratamentos modernos.

Judicialização em Alta

A judicialização continuou a ser um dos grandes desafios do setor. Com a inclusão de novas terapias no rol da ANS, muitas operadoras enfrentaram dificuldades financeiras e logísticas para atender às demandas. Decisões judiciais que obrigaram o custeio de tratamentos fora do rol intensificaram o debate sobre os limites da cobertura e a sustentabilidade do sistema.

Saúde Mental em Evidência

A saúde mental manteve-se como uma prioridade em 2024, especialmente em função do impacto contínuo da pandemia de COVID-19 sobre a população. As operadoras investiram em programas de bem-estar emocional, telepsicologia e terapias digitais, mas a demanda por serviços nessa área ainda superou a oferta.

Avanço da Telemedicina e da Saúde Digital

A telemedicina consolidou-se como um recurso essencial. Em 2024, houve maior adesão de pacientes e profissionais, com destaque para o uso de inteligência artificial (IA) em triagens, diagnósticos e acompanhamento remoto. Tecnologias como wearables e aplicativos de saúde também ganharam força, proporcionando maior autonomia aos beneficiários e redução de custos para as operadoras.

Mudanças no Modelo de Remuneração

Modelos baseados em valor (value-based healthcare) avançaram no Brasil, com operadoras e hospitais negociando contratos que priorizam resultados clínicos e eficiência em vez de volume de procedimentos. Esse movimento refletiu a busca por maior sustentabilidade financeira e qualidade no atendimento.

Pressão Regulatória por Transparência

A ANS intensificou exigências relacionadas à transparência, obrigando operadoras a fornecerem informações mais detalhadas sobre custos, rede credenciada e indicadores de qualidade. Essa iniciativa buscou empoderar os consumidores, permitindo escolhas mais informadas e conscientes.

Foco na Atenção Primária à Saúde (APS)

Atenção primária à saúde consolidou-se como estratégia central para a saúde suplementar, com operadoras investindo em clínicas próprias e programas preventivos para reduzir hospitalizações desnecessárias e custos de longo prazo.

Tendências para os Próximos Anos no Setor

Integração de Inteligência Artificial e Big Data

A tecnologia continuará a transformar a saúde suplementar. A integração de inteligência artificial (IA) em processos como triagens automatizadas, predição de doenças e gestão de dados permitirá maior eficiência e personalização no atendimento. O uso de big data ajudará operadoras a identificar padrões de saúde na população, otimizando recursos e prevenindo complicações antes que elas ocorram.

Expansão de Programas Preventivos e de Bem-Estar

Com o envelhecimento populacional e a alta prevalência de doenças crônicas, a prevenção será essencial. Programas personalizados de nutrição, atividade física e acompanhamento de saúde mental estarão no centro das estratégias das operadoras.

Popularização da Saúde Digital e Híbrida

A digitalização do setor continuará a crescer, com a saúde híbrida (combinação de consultas presenciais e digitais) tornando-se padrão. Aplicativos de saúde conectados a dispositivos como smartwatches permitirão monitoramento contínuo, reduzindo custos e melhorando a experiência dos beneficiários.

Crescimento do Mercado de Planos Regionais e Segmentados

A personalização dos planos será uma grande tendência, com produtos voltados a públicos específicos, como idosos, jovens ou pessoas com doenças crônicas. Além disso, os planos regionais ganharão espaço por oferecerem custos mais acessíveis e foco em redes locais.

Sustentabilidade e ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa)

A sustentabilidade será uma prioridade crescente. Operadoras deverão adotar práticas alinhadas aos critérios ESG, como redução de desperdício em processos clínicos, uso de energia renovável e inclusão social em programas de saúde.

Fortalecimento da Atenção Primária

A atenção primária continuará a evoluir como pilar estratégico. Operadoras e prestadores buscarão modelos que integrem médicos de família e equipes multidisciplinares para garantir um cuidado contínuo e preventivo.

Reformas Regulatórias e Novos Produtos

Espera-se que novas regulamentações continuem a moldar o setor, com discussões sobre a flexibilização dos produtos ofertados pelas operadoras, como planos com franquias ou coparticipações diferenciadas.

Envelhecimento Populacional e Gestão de Doenças Crônicas

Com a previsão de que o Brasil se tornará um dos países mais envelhecidos nas próximas décadas, a gestão de doenças crônicas será central. Planos de saúde terão que investir em modelos que combinem tecnologia, prevenção e cuidados especializados para atender às demandas desse público.

Expansão do Uso de Terapias Inovadoras

O acesso à terapias avançadas, como tratamentos genéticos e imunoterapias, será ampliado, mas exigirá discussões sobre formas de custeio compartilhado entre operadoras, governo e consumidores.

Experiência do Cliente como Foco Estratégico

A experiência do beneficiário será prioridade, com operadoras investindo em atendimento humanizado, canais digitais acessíveis

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