4 passos para criar um programa de medicina preventiva

programa de medicina preventiva

4 passos para criar um programa de medicina preventiva

Um Plano de Saúde de qualidade, além de atender e tratar seus pacientes conveniados, tem como dever se preocupar com o monitoramento da saúde deles. Uma excelente forma de fazer isso é criando um bom programa de medicina preventiva. O intuito da medida é, além de acompanhar e conhecer o estado de saúde dos atendidos de forma contínua, reduzir os custos e assegurar a saúde financeira da instituição.

Isso, porque um surto de uma determinada doença acabaria gerando além do caos no atendimento e no uso de materiais, gastos exorbitantes para a companhia de saúde com tratamentos mais complexos e recorrentes.

Por isso, é preciso criar um planejamento de Medicina Preventiva para os pacientes atendidos, visando o acompanhamento da saúde e dos hábitos dos pacientes.

Apesar de ser necessário um investimento para esse planejamento, os benefícios para a operadoras de saúde e para o paciente são de longo prazo.

A Medicina Preventiva é muito benéfica para a população como um todo e para o Governo, já que se evita o aumento dos índices de doenças eminentes, como obesidade, gripe, entre outras, além de servir como alerta para a manutenção da saúde humana.

Além disso, é um ato facilitador para o diagnóstico e tratamento precoces de doenças que demandam essa agilidade para serem tratadas, como é o caso do câncer, por exemplo.

Apesar de grande parte dos planos de saúde ter o conhecimento da necessidade de elaborar um plano de medicina preventiva, muitos esbarram em dúvidas sobre por onde começar, o que levar em consideração e como aplicar isso junto aos clientes. Por isso, separamos algumas dicas que podem ajudar a sua operadora a dar esse importante passo.

Continue a leitura e saiba como!

Levantamento epidemiológico

Tudo começa conhecendo quem são as pessoas atendidas pelo Plano de Saúde, seus hábitos de vida, histórico familiar, a região em que moram, os principais riscos que correm, a quantidade de filhos, a renda etc.

Isso ajudará a operadora de planos de saúde a saber:

– O que o paciente tem como ameaça em seu cotidiano para sua saúde;

– Se os seus hábitos são propícios à doenças;

– Se a região onde moram possui higiene e infraestrutura suficientes;

– Entre outros detalhes importantes para a definição do Plano de Saúde.

Atualmente, o colhimento dessas informações está ainda mais fácil. A maioria das operadoras de saúde utiliza sistemas de gestão de programas de Medicina Preventiva, que coletam essas informações junto ao cliente no momento da aquisição do plano.

Algumas perguntas são bastante comuns nesse momento, como:

– Idade;

– Região em que reside;

– Quantidade de filhos;

– Estado atual de saúde;

– Histórico familiar;

– Hábitos de vida.

Com esses dados em mãos, a operadora poderá definir quais grupos de pessoas deverão entrar no plano de Medicina Preventiva, sendo levado em consideração principalmente as pessoas que apresentam maior vulnerabilidade e riscos para adquirir doenças no dia a dia.

A ocorrência de uma doença crônica ou de um histórico de saúde delicado, são os primeiros a serem levados em consideração na definição do grupo que necessita de medicina preventiva.

Essas informações podem ser filtradas em determinados momentos, dependendo do tipo de doença que esteja eminente, levando em consideração os fatores levantados. Exemplo disso é um surto de dengue.

Alguém que resida em uma região com pouca infraestrutura urbana, próximo a rios e lagos, próximo a lixões ou aterros, pode fazer parte de um grupo que necessite de maior atenção para o controle da doença.

Ouça o seu beneficiário

Não é apenas na eminência de uma doença em determinadas épocas do ano ou de surtos de patologias, que a Medicina Preventiva deve atuar. Alguns problemas de saúde podem ser bastante recorrentes para os seus beneficiários, e se a operadora de saúde não realiza um acompanhamento preventivo frequentemente, acaba não tendo ciência deles.

Um bom exemplo disso é se a grande maioria das mulheres atendidas pelo plano vier a apresentar histórico familiar de câncer de mama. A Medicina Preventiva das operadoras pode investir em exames de mamografia regulares para as atendidas, a partir de um estudo e ciência das suas necessidades. Desta forma, define-se quais são as áreas de atenção do programa de Medicina Preventiva.

Qualquer operadora de planos de saúde pode conseguir esse feedback através de questionários enviados para seus clientes, ligações telefônicas e com o acompanhamento dos exames, consultas e histórico deles. Caso haja um número muito grande de pessoas que têm potencial para participar do programa, vale fazer uma entrevista inicial para se certificar do interesse do beneficiário.

Essa é uma oportunidade da operadora demonstrar que, de fato, acompanha a saúde de seus clientes e se preocupa em sempre atendê-los conforme suas necessidades.

Pense no orçamento

Para que o plano de Medicina Preventiva saia do papel, é preciso investimento. Apesar de soar como um gasto a mais para a empresa, essa medida irá refletir em uma economia com tratamentos posteriores.

É preciso averiguar o quanto a operadora tem disponível para investir nesse plano e dimensionar o quanto vai custar.

Elenque quais serão os custos médios imediatos com os exames preventivos, como as mamografias, por exemplo. Saiba quantas serão feitas e a periodicidade dos exames. Os materiais usados para a realização do exame, como luvas, gel, lençóis descartáveis, entre outros, devem ser inseridos nesse cálculo.

Será preciso deslocar ou até contratar uma equipe para os exames preventivos, o que pode gerar um gasto com pessoal. O tempo que os profissionais irão dedicar para essas atividades também faz parte do orçamento. Leve em consideração também os gastos com a divulgação do programa, através de folhetos, cartilhas, banners, publicações e anúncios nas redes sociais etc.

Coloque em prática

Para colocar em prática, já é preciso ter em mãos e bem segmentado os grupos que serão atendidos, com suas respectivas áreas de atenção definidas, o cronograma do atendimento de acordo com os pacientes, e uma equipe bem treinada.

Tudo precisa ser monitorado de perto para que os resultados sejam eficazes para os pacientes e para a operadora, sempre levando em consideração a importância do encaminhamento para um especialista em casos de confirmação das patologias.

Como forma de medir o sucesso do plano de Medicina Preventiva, analise como foi a adesão dos participantes, o grau de satisfação dos mesmos e dos funcionários, a melhoria de saúde dos beneficiários, e o encaminhamento correto para especialistas quando necessário.

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