Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ramo da assistência médica vem crescendo progressivamente no Brasil. Para termos uma noção, na última década, o número de usuários de planos de saúde somou quase 5 milhões a mais de brasileiros.
Tamanho crescimento demanda uma integração proporcional entre inovação e saúde para “dar conta do recado”. E a verdade é que estamos dando. O Brasil não está ficando para trás em relação aos países desenvolvidos nas tendências tecnológicas na área da saúde.
Hoje já temos à nossa disposição, técnicas e softwares high-tech que aumentam a abrangência da saúde suplementar. Para ilustrar esse cenário inovador, destacamos a seguir as duas principais tendências para as operadoras de planos.
Elas permeiam, cada vez mais, todas as áreas que envolvem a saúde suplementar, desde a gestão até o contato com o paciente. Continue lendo o post para saber mais!
Inteligência Artificial
O conceito de Inteligência Artificial (IA) pode parecer distante para um gestor da saúde, mas na verdade ele não é. O respeitado dicionário Merriam-Webster define a IA como a “capacidade de uma máquina de imitar o comportamento humano inteligente”.
Ainda parece abstrato? Então, imagine o cenário de diagnóstico por imagem. O setor consome grande quantidade de recursos, empregados em equipamentos, energia e profissionais. O trabalho humano parece ser insubstituível; afinal, para realizá-lo, é necessário um amplo conhecimento em anatomia, patologia e peculiaridades próprias da radiologia.
As novas pesquisas, no entanto, sugerem que esse trabalho não é tão insubstituível assim. Uma grande tendência na área é “ensinar” softwares a reconhecerem lesões e as diagnosticarem. Além de uma rapidez maior no diagnóstico, essa tecnologia também reduz os custos empregados no setor de radiologia.
Embora essa seja uma tendência para o futuro, a IA já está presente em outros processos da saúde suplementar. Um exemplo é com as auditorias médicas: utilizando um software, é possível definir um protocolo de critérios para materiais e procedimentos cobertos pelo plano. Assim, você direciona as auditorias para os casos que realmente necessitam dela, de uma maneira totalmente digital.
Automatização de processos
A saúde suplementar era classicamente conhecida como um ambiente burocrático. Agendamento de consultas, solicitação de materiais e autorização de procedimentos poderiam demorar dias, há algumas décadas.
Hoje, isso mudou. A automatização já faz parte do cotidiano das principais operadoras de planos de saúde do país. Basta observar o sistema de agendamento online utilizado no meio privado: em poucos segundos, o paciente escolhe a consulta que se adequa ao seu horário e finaliza a marcação. Ele recebe um pedido de confirmação da consulta alguns dias antes, diminuindo o cancelamento de horários e gastos desnecessários.
A automatização também facilita a vida dos gestores das operadoras. Pegue como exemplo o caso das auditorias, que citamos acima. O processo de triagem das guias era realizado de maneira totalmente manual. O tempo entre a solicitação e a auditoria, de fato, poderia demorar dias ou semanas: isso atrasa os processos internos da operadora e pode gerar atritos na comunicação com o médico solicitante.
De maneira geral, a IA e a automatização de tarefas estão se tornando mandatórias para uma gestão em saúde de excelência. Elas trazem redução de custos e uma maior comodidade, tanto para gestores quanto para médicos e pacientes. Para fazer uso dessa convergência entre inovação e saúde, optar por um software especializado pode ser a solução da operadora.
E, afinal, o que a IA e a automatização têm em comum? A resposta é: ambas utilizam da análise de informações para gerar resultados práticos para a operadora. Que tal se aprofundar ainda mais sobre a importância da organização de dados?