Nos últimos anos, a queda de beneficiários das operadoras de saúde vem diminuindo gradativamente, fazendo a gestão encarar desafios que envolvem custos e assistências.
Enquanto o mundo enfrenta uma nova pandemia, é essencial que as operadoras se reinventem mais uma vez, principalmente no que diz respeito à prevenção, que geralmente se converte à médio prazo em redução de custos extras para a gestão.
Veja quais são os desafios que os gestores de operadoras de planos de saúde precisam superar para os próximos anos.
Gestão de custos assistenciais
As operadoras de saúde começaram a mudar a relação entre médico e paciente ao final dos anos 1980. No início da década de 1990, com a alta inflação do país, tinha-se a facilidade de antecipar pagamentos e o faturamento era aplicado, gerando uma fonte de lucros.
Na época, o setor ainda não tinha uma regulação própria, e, apesar de limitar seus usuários, isso significava uma potencial redução de custos.
Com determinações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as operadoras precisaram se reinventar e prestar uma melhor assistência aos seus beneficiários.
As restrições regulatórias fizeram esse gestor ter um maior conhecimento de seus clientes e entender a importância de trabalhar previamente para evitar possíveis danos futuros.
Investimentos em prevenção: um importante desafio na gestão das operadoras de saúde
A fim de evitar a sobrecarga do sistema e, consequentemente, os custos que serão gerados, operadoras de saúde deixam de investir na oferta de exames preventivos.
Exames admissionais é um grande diferencial na saúde corporativa de uma empresa. É por ele que se descobrem problemas sérios que podem interferir na rotina de trabalho.
Alguns especialistas em infectologia já alertam para o perigo do novo coronavírus continuar em alta circulação por dois anos. Com exames preventivos oferecidos pela operadora de saúde, é possível descobrir se há colaboradores portadores sãos e tomar as medidas de prevenção corretas para evitar o contágio em massa.
A gestão de custos e assistências geradas com isso pode significar uma potencial fonte de lucros futuramente, fazendo a operadora de saúde se destacar no mercado.
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Atendimento ao cliente
Outro grande desafio enfrentado atualmente pelos gestores das operadoras de saúde é a falta de qualidade no atendimento.
Com a alta de reclamações nos últimos anos, a ANS estipulou novas regras que obrigam as operadoras a oferecerem canais de atendimento presencial e telefônico, além de terem um prazo para dar uma resposta ao consumidor. Esses pontos entram na questão da qualificação das operadoras.
Entre os pontos altos de reclamações registrados estão: reclamações a questões administrativas, setor em que o gestor de uma operadora de saúde tem um grande desafio.
Um dos pontos para melhorar a saúde administrativa é fazer o gestor definir seus indicadores de atendimento. Ou seja, a equipe de gestão deve focar nos valores da empresa, seus posicionamentos estratégicos e ter em mente qual é a missão que deseja alcançar.
Ao definir essas políticas, os colaboradores terão muito mais facilidade para promover o bem-estar de todos os beneficiários durante o atendimento.
Saúde e tecnologia
Outro grande desafio do gestor de uma operadora de saúde é a inovação. Com o atual mundo digital que precisamos lidar todos os dias, é essencial que esse profissional esteja disposto a implementar tendências tecnológicas que auxiliam a identificação de falhas nos processos.
Buscar soluções que o ajudem a administrar a gestão dos custos assistenciais é fundamental e neste quesito um bom software de auditoria de contas médicas resolve.
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