O controle de glosas é, sem dúvidas, um passo central na gestão de operadoras de planos de saúde. Caso feito de maneira inadequada, ele pode trazer cobranças indevidas à seguradora e prejudicar o setor financeiro; por outro lado, se ele for rígido demais, podem ocorrer atritos entre a empresa e as clínicas ou profissionais associados. Como balancear esse processo, afinal?
Essa pergunta certamente já passou pela cabeça de muitos gestores na saúde suplementar. Por isso, separamos 3 dicas fundamentais para realizar seu controle de glosas de maneira eficiente. Com elas, você evita que seu orçamento fique comprometido e, ao mesmo tempo, mantém uma relação amigável com seus cooperadores. Pronto para saber mais? Então, continue lendo o post!
1. Capacite seus auditores
Há alguns anos, não era incomum que médicos generalistas ou clínicos fossem contratados para o serviço geral de auditoria. Isso não era totalmente inadequado; afinal, a complexidade dos procedimentos e dos exames era menor, assim como a entrada de novas tecnologias, conferindo a esse trabalho um risco relativamente inferior.
Hoje em dia, isso mudou. Com a compreensão da seriedade do controle financeiro na saúde suplementar, a auditoria médica tomou um espaço de destaque. Já contamos com especialidades voltadas diretamente para a auditoria, que, muitas vezes, são solicitadas pelos planos de saúde.
Essa capacitação é fundamental para que o médico compreenda os processos necessários para a auditoria. Além disso, um profissional experiente consegue mitigar os atritos com clínicas ou profissionais no caso de alguma glosa. Por isso, não descuide dessa área e confie sempre em profissionais capacitados para o serviço.
2. Utilize prontuários eletrônicos
Os documentos médicos são de fundamental importância para o controle de glosas. São eles que definem o quadro clínico do paciente e seu histórico, que são divisores de águas em algumas doenças. Por isso, quanto mais você facilitar o processo de coleta de dados em prontuário, melhor estará resguardado no processo de auditoria. E, para isso, a tecnologia pode ajudar.
Prontuários eletrônicos já são realidades em muitos planos de saúde. Eles possibilitam, por exemplo, que o preenchimento de dados objetivos — como o CID, a idade do paciente e o seu estadiamento — seja obrigatório. Isso facilita ao auditor diferenciar os casos que merecem maior atenção daqueles que tiveram uma cobrança condizente, além de evitar a solicitação de procedimentos ou exames já
realizados e desnecessários naquele momento.
3. Conte com um sistema de contas médicas eficiente
Quando você já tem os campos obrigatórios preenchidos, a triagem de casos dignos de maior investigação também pode ser automatizada. É esse serviço que um sistema de contas médicas faz, por exemplo: guiado pelo protocolo do contrato entre a operadora e o hospital, o software direciona automaticamente os casos que não se enquadram nos requisitos necessários.
Com isso, os auditores focam seus serviços onde eles são mais necessários. Casos que sabidamente se encaixam nas exigências do plano de saúde são automaticamente aprovados; aqueles que levantarem alguma dúvida acionam automaticamente os auditores, que resolvem o impasse pessoalmente. Essa é a maneira mais eficiente de otimizar seu controle de glosas.
É por essas bandeiras que o SAUDI, software de referência em contas médicas, é guiado. O SAUDI atua trazendo maior transparência à relação entre a operadora e os prestadores de serviço, facilitando o processo de auditorias médicas. Todo o procedimento é feito digitalmente, possibilitando, inclusive, a auditoria mobile — feita exclusivamente pelo smartphone.
Se você quer realizar o melhor controle de glosas para a sua operadora de plano de saúde, um software de contas médicas pode ser fundamental. Conheça já 5 motivos para a sua utilização!