A tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) é uma referência essencial na rotina dos analistas e gestores de contas médicas. Ela organiza os procedimentos médicos de forma padronizada, estabelecendo valores, nomenclaturas e critérios técnicos.
Apesar de sua importância, muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre como aplicar corretamente suas regras no cotidiano, garantindo auditorias eficientes e alinhadas às diretrizes da operadora. Neste artigo, você vai aprender como utilizar a tabela CBHPM de forma prática e estratégica — e como a tecnologia pode facilitar (e muito) esse processo.
O que é a tabela CBHPM?
A CBHPM é um documento criado pela Associação Médica Brasileira (AMB), com o objetivo de padronizar os procedimentos médicos realizados no país. Ela atribui códigos, define portes técnicos e estabelece o número de Unidades de Custo Operacional (UCOs) para cada procedimento — que servem de base para o cálculo de honorários médicos.
Por que é essencial aplicar corretamente a CBHPM?
Aplicar corretamente a tabela CBHPM evita:
• Glosas indevidas ou falhas na análise técnica;
• Pagamentos incorretos aos prestadores;
• Desalinhamentos com contratos e diretrizes da ANS;
• Perdas financeiras para a operadora de saúde.
Ou seja, a aplicação correta da CBHPM protege tanto a operadora quanto os prestadores, além de garantir uma assistência mais justa para o beneficiário.
1. Entenda a estrutura da CBHPM
A tabela CBHPM é dividida por especialidades médicas, com capítulos que agrupam os procedimentos. Cada item contém:
• Código;
• Descrição técnica;
• UCOs e porte técnico;
• Regras de associação.
Dica prática: monte um guia interno com os capítulos mais utilizados pela sua operadora para facilitar a navegação e agilizar a análise de contas. Conheça o sistema Saudi, utilizado por dezenas de operadoras de saúde em todo o Brasil.
2. Interprete corretamente as regras de associação da CBHPM
Um ponto de atenção na CBHPM são as regras de associação de procedimentos. Quando mais de um procedimento é realizado no mesmo ato, o principal é pago integralmente, e os demais sofrem redução proporcional (geralmente 50% ou 70%).
Exemplo: Uma cirurgia com colecistectomia e hérnioplastia deve seguir as regras da CBHPM para múltiplos procedimentos.
O analista deve verificar:
• Compatibilidade técnica;
• Justificativa clínica;
• Aplicação correta dos percentuais de redução.
3. Mantenha a CBHPM sempre atualizada
A AMB atualiza periodicamente a tabela CBHPM, incluindo novos procedimentos, ajustando valores e modificando regras. Usar uma versão desatualizada compromete a conformidade da operadora com as diretrizes regulatórias.
Boas práticas:
• Use sistemas com atualização automática da tabela CBHPM. Muitas operadoras de saúde automatizam processos para garantir conformidade e blindar a operadora de qualquer problema.
• Estabeleça um processo interno de revisão periódica;
• Capacite a equipe sempre que houver mudanças relevantes.
4. Avalie materiais e medicamentos cobrados à parte
A tabela CBHPM não contempla materiais, medicamentos e OPMEs (órteses, próteses e materiais especiais). Portanto, a análise deve identificar:
• Itens já incluídos no procedimento;
• Cobranças duplicadas;
• Compatibilidade com o contexto clínico.
Quando necessário, consulte os protocolos clínicos da ANS e envolva o auditor médico.
5. Verifique a compatibilidade entre o porte técnico e o local de realização
Cada procedimento da CBHPM tem um porte técnico, que exige uma estrutura física e técnica mínima. Cirurgias de maior complexidade, por exemplo, não podem ser cobradas como se fossem feitas em consultórios ou ambulatórios.
Recomendações:
• Verifique se o ambiente informado tem estrutura compatível com o porte exigido;
• Atualize constantemente o credenciamento da rede prestadora;
• Apoie auditorias in loco para validar a estrutura declarada.
6. Como o sistema SAUDI otimiza a aplicação da CBHPM
Para garantir o uso correto da tabela CBHPM e otimizar o processo de auditoria de contas médicas, contar com uma ferramenta especializada faz toda a diferença. O SAUDI é um sistema que automatiza a aplicação das regras da CBHPM, oferecendo:
• Validação automática de associações de procedimentos;
• Detecção de inconformidades;
• Cruzamento inteligente de dados com regras contratuais;
• Redução de glosas indevidas e aumento da previsibilidade financeira.
Além disso, o SAUDI se mantém atualizado com as versões mais recentes da tabela, garantindo conformidade e segurança para a operadora. Em um mercado regulado e dinâmico, investir em tecnologia é uma escolha estratégica.
7. Padronize e exija documentação clínica
A análise técnica deve sempre se basear em documentação adequada:
• Guias TISS completas;
• Relatórios e laudos;
• Justificativas clínicas.
Dica: crie um checklist de documentos exigidos para os principais procedimentos. Isso agiliza a triagem e evita glosas mal interpretadas.
8. Invista em capacitação constante
As regras da tabela CBHPM não são estáticas. Capacitar a equipe garante:
• Interpretação técnica mais segura;
• Maior agilidade na análise;
• Melhoria no relacionamento com prestadores.
Sugestões:
• Realize workshops periódicos;
• Estimule o uso de materiais oficiais da AMB;
• Promova o debate sobre casos práticos entre os analistas.
Otimize seu dia a dia com o Sistema SAUDI
Aplicar corretamente as regras da tabela CBHPM no dia a dia é essencial para a sustentabilidade do setor de saúde suplementar. Com conhecimento técnico, processos bem definidos, uso estratégico da tecnologia e uma equipe capacitada, as operadoras podem alcançar mais eficiência, reduzir erros e garantir conformidade regulatória.
O uso de soluções como o SAUDI é um diferencial que transforma a gestão das contas médicas, garantindo mais segurança, transparência e inteligência na aplicação da CBHPM. Consulte agora mesmo um de nossos especialista e saiba mais sobre esta e outras vantagens de ter o SAUDI automatizando todo o processo de auditoria de contas médicas.
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