Ter indicadores da saúde suplementar para acompanhar e avaliar a qualidade dos serviços prestados pelas operadoras é uma das vantagens de se realizar a auditoria de contas médicas. É um processo obrigatório que, uma vez automatizado, gera bastantes benefícios para a própria organização, seus pacientes e parceiros.
Enquanto que para os usuários e os prestadores coligados, a segurança e a confiabilidade aumentam, para as próprias operadoras, o processo de gestão é mais eficiente e a assistência prestada se torna mais qualificada.
E para acompanhar essa boa gestão no dia a dia, a utilização dos indicadores certos é indispensável como um dos recursos estratégicos das operadora de saúde.
Neste post, vamos te apresentar alguns dos indicadores que você pode acompanhar para garantir a qualidade dos serviços oferecidos pela sua operadora!
O que são indicadores da saúde suplementar?
Esses indicadores permitem uma análise e exame de desempenho da operadora de saúde suplementar e seus parceiros.
Assim, há um reflexo real da situação das organizações no momento, o que favorece a quantificação do atendimento das instituições de saúde aos seus beneficiários.
A ANS, Agência Nacional de Saúde Suplementar, possui, inclusive, uma politica de incentivo à melhoria da qualidade no setor de saúde suplementar por meio do IDSS.
Vamos falar mais sobre esse indicador agora.
O que é o IDSS (Indicador de Desempenho da Saúde Suplementar)?
O IDSS é uma ferramenta que tem como objetivo verificar os resultados da avaliação de qualidade de desempenho das operadoras de saúde suplementar.
Em um relatório apresentado anualmente, esse indicadoravalia as organizações de acordo com quatro dimensões:
- Qualidade em Atenção à Saúde, com um peso de 40%, em que há uma avaliação do conjunto de ações em saúde que contribuem para que as necessidades de saúde dos beneficiários sejam atendidas, principalmente ações de prevenção, promoção e assistência;
- Garantia de acesso aos planos, com um peso de 20%, que analisa a cobertura de oferta da rede de prestadores da operadora;
- Avaliação da sustentabilidade da operadora no mercado de acordo com o seu equilíbrio econômico-financeiro, com um peso de 20%;
- E, por fim, a gestão de processos e o cumprimento das obrigações técnicas e legais das operadoras junto aos órgãos reguladores, sendo também um peso de 20% nesse quesito.
Ao julgar anualmente as operadoras dentro desses critérios, considerando os pesos mencionados, é possibilitado uma comparação entre as operadoras e isso, por sua vez, eleva a concorrência no mercado.
Os consumidores são beneficiados pois passam a ter um indicador que mostra as operadoras mais confiáveis e de melhor qualidade por meio desse ranking.
Aqui no nosso blog já trouxemos quatro dicas para você melhorar o IDSS da sua operadora. Confira: IDSS: ENTENDA O QUE É O ÍNDICE DE DESEMPENHO DA SAÚDE SUPLEMENTAR
Indicadores que a sua operadora pode acompanhar para conquistar ainda mais qualidade
Agora que já falamos do IDSS e que esse também é um indicador que a sua operadora deve ficar bastante atenta na busca por uma alta qualificação, vamos mencionar outros quatro indicadores que também podem ser acompanhadospela sua gestão.
Taxa de reinternação hospitalar
O primeiro indicador que vamos abordar é sobre o quanto os beneficiários precisam serem reinternados após a realização de um treinamento em um prestador.
Essa taxa mostra quantos dos usuários tiveram a mesma enfermidade, alguma similar, ou ainda, alguma complicação, como infecção hospitalar ou danos causados por negligência médica devido à um tratamento realizado, durante um período de trinta dias subsequentes ao procedimento.
A qualidade do serviço oferecida pelo prestador é avaliada e quanto menor for essa taxa, mais satisfatório é o êxito quanto à sua qualidade oferecida.
Taxa de permanência hospitalar
Esse indicador é calculado com o objetivo de indicar se os beneficiários estão passando cada vez mais tempo internados ou, pelo contrário, estão realizando procedimentos com duração menor ao longo do tempo.
Assim, é possível avaliar a eficiência de uma determinada unidade hospitalar e isso pode servir como base para poder realizar planejamentos, como número de leitos necessários para atendimento da população.
A avaliação dessa taxa requer cautela e um entendimento do contexto que o número representa pois, por exemplo, o aumento do tempo médio de permanência pode indicar que os pacientes estão passando mais tempo esperando por um exame ou cirurgia ou, também, se recuperando de infecções pós-cirúrgicas.
Taxa de internações não conformes
Ao se acompanhar um indicador que mostre em números as não conformidades que ocorrem nas internações dos pacientes, pontos críticos podem ser identificados nesse processo.
A partir disso, os motivos podem ser diversos.
Alguns recorrentes são a falta dos materiais necessáriospara o devido tratamento do paciente, a falta de identificação do usuário, falha na comunicação entre o parecer relatado e o entendido, entre diversos outros.
E quando isso ocorre com frequência, é um indicativo de que o processo de internação do prestador não está sendo realizado com qualidade e que requer atenção.
Taxa de óbitos
Por fim, mas não menos importante, acompanhar a taxa de óbitos de cada prestador também é de suma importância para uma avaliação da qualidade das instituições parceiras.
Com um estudo desse número, das variações que ocorrem e dos motivos por trás de cada análise feita, é possível entender se os serviços estão sendo efetivos no tratamento da saúde dos pacientes.
Mapear os principais pontos críticos que levaram ao óbito, desde a internação, e identificar as falhas nos processos para criar e implementar ações de correção é um dever dos parceiros para diminuir essa taxa.
Além disso, ações preventivas e discussões em torno desse indicador também podem fazer com que esse número diminua ao longo do tempo.
Adote um sistema de auditoria médica como solução.
Com um software que automatiza o processo de auditoria das contas dos prestadores de serviços médicos, é possível ter uma visão clara para ambos os lados (operadoras X prestadores de serviços) e acompanhar todos esses índices apresentados acima e diversos outros, de acordo com o interesse do gestor de cada operadora, além de proporcionar controle e uma significativa redução de custos desnecessários.
Vale conhecer o SAUDI, um sistema de auditoria de contas médicas adotado pelas maiores operadoras de saúdedo Brasil. Com o objetivo de manter a “saúde financeira” das operadoras de planos de saúde, o SAUDI já recebeu diversos prêmios como melhor solução para o setor de saúde suplementar.
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