Provavelmente você já conhece a inflação médica calculada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) chamada de VCMH.
Esse índice, que significa Variação de Custo Médico Hospitalar, expressa a variação dos custos das operadoras de planos de saúde com os serviços prestados no atendimento aos beneficiários em comparação aos últimos 12 meses.
Nesse cálculo, é levado em consideração a variação dos preços de serviços como consultas, exames, cirurgias, tratamentos e internações e a frequência de utilização de cada um. Para obter estes dados com transparência e praticidade a operadora de planos de saúde pode contar com um sistema de auditoria médica.
Por meio do VCMH é possível indicar a variação do custo per capita que uma operadora possui com a sua carteira de clientes periodicamente. Com essa informação em mãos você pode tomar uma série de atitudes em prol do aperfeiçoamento e crescimento da sua operadora de saúde.
Neste post, vamos falar sobre o VCMH em 2021 e como você pode se planejar para 2022, sem surpresas com a inflação médica! Continue a leitura até o final:
Despesas com clientes voltam aos números pré-pandemia
Aqui no Brasil, a VCMH possui um histórico de registrar todos os anos um aumento no seu índice que significa que as operadoras gastam cada vez mais com os seus clientes.
Entretanto, com a pandemia em 2020, houve uma diminuição na quantidade de procedimentos e consultas realizadas, além de um aumento na procura por planos de saúde.
Dessa maneira, a VCMH registrou um feito inédito e obteve uma inflação com índice negativo de 1,9% que impactou em uma autorização da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) de reajuste negativo nos planos de saúde individuais.
Com uma amenização do estado crítico causado pela pandemia, a VCMH subiu e atingiu em junho de 2021 o índice de 18,2%.
Esse aumento mostra que as despesas voltaram a subir e já atingem os mesmos níveis do período pré-pandêmico do Brasil, indicando que a VCMH em 2022, referente à 2021, deverá refletir esse cenário e continuar com os números em alta.
Taxa de sinistralidade na saúde suplementar também reflete retorno aos números de 2019
Esses aumentos nas despesas das operadoras com os clientes também são comprovados por um retorno dos dados de sinistralidade aos mesmos patamares de 2019, antes da pandemia.
Segundo informações divulgadas pela ANS, a taxa de sinistralidade em 2021 registrou um percentual médio de 78,2%, se aproximando dos números de 2019, quando marcou 80,6%.
Analisando esse dado por semestre, é possível perceber um aumento nos números ao longo do ano e, também, em comparação com o ano de 2019.
Para ficar mais claro, no 1º semestre de 2021, o índice de sinistralidade médio foi inferior ao mesmo período de 2019, sendo 79,5% em 2019 e 77% em 2021.
Enquanto isso, no 2º semestre houve um registro do mesmo percentual nos dois anos (80,5%).
Há ainda uma elevação na taxa entre os meses de novembro e dezembro de 2021, comprovando uma tendência de alta da sinistralidade em 2022 devido a um aumento nas despesas das operadoras.
Impactos da VCMH em 2022 poderá ser ainda maior devido à crise econômica brasileira
A inflação médica é superior à inflação econômica geral devido a VCMH considerar diversos fatores em sua contabilização.
Ao levar em conta o aumento dos custos e das quantidades de utilização dos serviços prestados, a Variação de Custo Médico Hospitalar poderá ter uma variação maior do que a prevista frente as previsões de crescimento retraído do PIB para o ano de 2022.
Assim, todo o cenário econômico do Brasil, junto com uma inflação médica positiva, poderá fazer com que as operadoras tenham despesas maiores do que as previstas ao longo do ano.
Estratégias para as operadoras de saúde se prepararem para a VCMH em 2022
Promover medicina preventiva e ações de bem-estar para os seus clientes
As operadoras de saúde podem priorizar para esse ano incentivos aos seus clientes para que façam mais procedimentos e tratamentos preventivos.
A curto prazo, com realização de checkups e exames de rotina, doenças poderão serem descobertas com maior antecedência e evitar a necessidade de procedimentos ou tratamentos que sejam mais custosos e que possuam uma eficácia menor devido à gravidade das enfermidades.
Já a longo prazo, a saúde e a qualidade de vida dos participantes será maior e isso irá poderá diminuir a ocorrência de doenças e problemas nos indivíduos ao longo dos anos.
Gerencie os recursos da sua operadora
Tenha um controle de todos os procedimentos realizados pela operadora e os recursos que foram utilizados em cada serviço.
Isso pode ser feito por meio de auditorias internas e verificações constantes em relatórios que mostrem os gastos da operadora periodicamente.
Softwares especializados podem realizar esse trabalho e aumentar a confiabilidade dos dados, além de permitir visualizações das informações em tempo real.
A partir dos dados obtidos, faça análises do cenário encontrado, verifique ocorrências de desperdícios e necessidades de mudanças e faça tomadas de decisão baseadas nos indicadores encontrados na operadora.
Modernizar os seus processos utilizando tecnologias
Ao se utilizar tecnologias na gestão das operadoras e na automatização dos processos, as empresas poderão ter benefícios como redução dos custos nas suas operações.
Transações como gestão eletrônica de documentos, banco de dados integrado com histórico de usabilidade dos serviços de saúde e cotações eletrônicas de fornecedores podem ser automatizadas.
Esses processos ficarão menos custosos para as operadoras, porque permitem tomadas de decisões mais assertivas, menos sucessíveis a erros e, também, mais ágeis na sua execução, favorecendo até mesmo aos seus clientes.
Conheça o SAUDI
Em 2022, diante do cenário que estamos vivendo, o sistema SAUDI pode ser a solução ideal para a gestão da sua operadora.
O SAUDI é um sistema com interface simples e intuitiva destinado a manter a saúde financeira das operadoras de plano de saúde suplementar.
Para isso, o nosso software automatiza processos da sua gestão, como de auditoria das contas dos prestadores de serviços médicos, utilizando inteligência artificial.
Com isso, a sua distribuidora consegue uma redução de custos extras ou desnecessários nos 3 primeiros meses de uso do nosso software e pode se preparar melhor para a inflação médica de 2022.
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