A ciência de dados e business intelligence na saúde é um tema relevante e atual sobre a integração entre saúde e tecnologia e foi abordado na Health Tech 2021, evento realizado pela Assespro-RJ em outubro desse ano e patrocinado pelo SAUDI, o sistema de auditoria médica mais premiado do Brasil.
Para se aprofundar neste tema, apresentado e discutido por personalidades dos setores de saúde e tecnologia num dos mais importantes eventos de saúde realizado no Estado do Rio de Janeiro, continue a leitura até o final:
O emprego da inteligência artificial na saúde
Um grande desafio comum é usar dados para engajar e direcionar pessoas. A inteligência artificial na saúde é muito relevante inclusive para a telemedicina e integração com as consultas com prontuários médicos eletrônicos, principalmente nesse período em que o mundo está vivendo por conta da Covid-19.
Uma aplicação de dados em inteligência artificial, por exemplo, permite acompanhar o que um paciente ou um médico está comentando diretamente. Começamos a ter uma forma de análise semântica dos sintomas do paciente e isso pode até empoderar o médico no seu processo decisório.
Segundo Rogério Boros, diretor de health care da Microsoft e um dos palestrantes do evento, existem três pilares importantes quando se fala em dados: A confiança, a segurança de dados e a conformidade e a escalabilidade global.
Confiança X segurança de dados
É muito importante ter confiança no seu provedor de saúde e ter a certeza que esses dados não serão vazados. O custo de vazamento de dados de saúde é bem significativo. Existe algumas pesquisas que dizem que eles podem ser até mais caros para empresa do que um vazamento de dados financeiro. É muito importante saber que essa confiança é um pilar da organização que está trazendo o serviço, seja de quem está levando um serviço para os hospitais, laboratórios e os planos de saúde, assim como pacientes ou médicos e que aquela instituição também leva sua confiança ao mercado.
Outro fator que está muito relacionado a essa parte de confiança, de como os dados vão ser utilizados é segurança e conformidade. Por exemplo, no caso aqui, com a LGPD – lei geral de proteção de dados. Eu posso ou não dar consentimento que esses meus dados sejam utilizados e em especial que exames que eu faça, por exemplo, numa instituição ou numa rede hospitalar possam ser acessados por outro médico que eu estou querendo contactar.
Conformidade X escalabilidade global
Por último temos a escabilidade global, sem falar que ela é necessária e importante na parte de dados, mas como um benefício do uso na nuvem, pois à medida que queremos inovar na área de saúde, começamos a ter alguns workloads que são complexos. Vamos pegar a Genômica, por exemplo, estamos falando aí de eventualmente processamento de arquivos de mais de 100 GB. Se começar a ter escalabilidade para atender milhares de pessoas fica impraticável você ter uma solução assim sem ter uma escalabilidade global para atendimento.
O que podemos ver como cenário no processo de digitalização, de transformação digital de saúde?
Na ótica da Microsoft, eles buscam se basear em quatro pilares principais. Um deles é dar acesso aos pacientes para o autoatendimento, mais poder de gerenciamento da sua saúde, de forma que ele possa então ter ferramentas que através de qualquer grupo que ele está sendo atendido, ele possa ter maior controle de como ele comanda a saúde e não só necessariamente isso fique nas mãos de onde está sendo atendido. Outro pilar é criar programas de gestão de atendimento mais personalizado e com base em análise de dados e aqui começa a ter um ponto crítico. Se vai começar a fazer isso, ter insights de dados, você começa a ter necessidade não só da gestão disso tudo, mas da aplicação de ciência de dados nesse lado e as equipes de atendimento poderão se conectar com os pacientes e aumentar a produtividade pessoal, o que é muito importante.
No Brasil, em termos de regulação, um grande passo que foi adotado e temos que reconhecer foi a publicação da portaria em 30 de julho de 2021, da Política Nacional de Informação e Informática na Saúde (PNIIS) como a infraestrutura que vai consolidar dados de todos os pacientes, sejam eles atendidos na rede pública ou privada. Por exemplo, já está funcionando o certificado de vacinação. É só baixar o aplicativo do SUS e a pessoa terá o certificado. Por enquanto só os dados de PCR e vacinação que estão integrados, mas a longo prazo é que todos os dados, seja você atendido em um em um hospital público, privado ou numa unidade de saúde básica, via plano de saúde ou não, eles vão estar disponíveis dentro e tem que ser integrados com essa plataforma.
Desafios a serem enfrentados
Essa integração de sistemas, que é um grande passo para o Brasil, obviamente traz muitos desafios para os provedores. Mas vai depender de regulação também da inovação para o setor, porque se conseguirmos que essas informações agora armazenadas lá possam ser utilizadas para pesquisa, vocês podem imaginar o potencial de desenvolvimento de medicamentos, procedimentos, com relação a dados de saúde populacional em relação com dados financeiros da população? Vai facilitar na locação de medicamentos para população, tratamentos em diferentes regiões, e por mais que faça políticas nacionais temos um país muito diverso e tudo isso pode trazer um melhor acesso à saúde.
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