Estamos passando por uma pandemia, um cenário visto pela última vez há aproximadamente 10 anos, com a gripe A – H1N1. Porém, é notável que hoje, mesmo com recursos mais avançados, a Covid-19 trouxe muito mais malefícios do que sua antecessora.
Maior taxa de letalidade, índice de contágio mais elevado e ainda sem uma vacina eficaz. Essas são algumas das características que fizeram do vírus global, descoberto em 2019, um dos mais difíceis de se lidar.
No mundo todo, os mais diversos segmentos da sociedade foram afetados pelo caos instaurado pela doença. No caso dos planos de saúde não foi diferente. Vejamos alguns dos impactos do novo coronavírus para o setor.
Por dentro do assunto
Mesmo antes de recorrer às pesquisas que revelam os dados referentes às mudanças no departamento, é possível ver algumas das implicações da Covid-19 “a olho nu”.
Algumas consultas e procedimentos considerados como não sendo de urgência foram adiados. Além disso, salas de espera ficaram vazias, seguindo as medidas de isolamento social.
Sabendo disso, já podemos começar a entender os resultados provenientes das análises especializadas.
Dados importantes
A ANS (Agência Nacional de Saúde) vem monitorando tais impactos com as operadoras. A ocupação de leitos, o fluxo de caixa e a inadimplência afetam diretamente o mercado.
Por isso, é muito importante entender como o cenário afetou tais quesitos, pensando assim em medidas efetivas para lidar com essa situação adversa.
Um dos dados notáveis das pesquisas realizadas por esse monitoramento da ANS é referente ao número de leitos relacionados a Covid-19, que saltou de 9 para 27% entre fevereiro e abril de 2020.
Uma curva em aumento ascendente também foi vista no número de pacientes internados ligados à SARS nesse ano.
Por outro lado, a ocupação de leitos e a procura pelos serviços não relacionados à pandemia registrou queda. Isso se dá pelas medidas de prevenção já comentadas acima.
No que diz respeito à parte econômica, no fluxo de caixa e inadimplência, não foram notadas grandes variações se comparadas ao ano anterior.
Cabe ressaltar que o ciclo financeiro do setor é variável, portanto, as mudanças de aumento de leitos pela Covid-19, bem como a queda em outros serviços devem demonstrar seus efeitos nos próximos meses.
O que esperar?
Essa é a pergunta que está na mente de todo mundo. Resultados estrondosos já podem ser vistos na economia geral de todos os países, não só do Brasil. Apesar de ainda não ter sido notado um efeito tão grande no setor de planos de saúde, não se sabe por quanto tempo esse cenário pode durar, ou como ele pode se modificar.
Sendo assim, ainda não podemos dizer com certeza sobre quão grandes são os impactos da Covid-19 para o segmento. O mais sábio a se fazer é absorver as informações citadas e seguir analisando tais dados ao longo do tempo.
Boletim COVID 19 e debates promovidos pela ANS
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou o boletim COVID-19, informativo com o monitoramento específico que vem realizando junto ao setor de planos de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. Além disso, também promoveu encontros regionais com operadoras de planos de saúde de pequeno e médio porte para discutir e avaliar os impactos da pandemia. As reuniões foram gravadas e os conteúdos estão disponíveis no canal da ANS no Youtube:
- 20/05 – Impacto do COVID-19 nas Pequenas e Médias Operadoras da Região do Nordeste
- 22/05 – Impacto do COVID-19 nas Pequenas e Médias Operadoras da Região Norte e Centro-Oeste
- 25/05 – Impacto do COVID-19 nas Pequenas e Médias Operadoras da Região Sul
- 27/08 – Impacto do COVID-19 nas Pequenas e Médias Operadoras da Região do Sudeste I
- 28/08 – Impacto do COVID-19 nas Pequenas e Médias Operadoras da Região do Sudeste II
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Fonte: site ANS.