Atualmente, dirigir uma empresa não é uma tarefa muito simples e, se você pretende alavancar no mercado, precisa estar preparado para enfrentar os desafios, sendo que um deles é eliminar a ideia de que apenas com intuição é possível ter sucesso. Esse pensamento traz graves consequências, portanto, é necessário se preparar e analisar os indicadores de desempenho.
Os indicadores de desempenho oportunizam ao gestor uma visão ampla da operadora, evitando erros e, consequentemente, trazendo bons resultados, ou seja, em um mercado tão exigente, representam a possibilidade de trabalhar com proficiência.
Então, ficou interessado em saber mais sobre esse tema? Prossiga com a leitura deste post e fique bem atualizado.
Saiba a importância de monitorar os indicadores de desempenho
No Brasil, boa parte dos gestores acredita que boa comunicação, habilidade de vendas e soft skills empreendedoras compõem o suficiente para se manter no mercado.
Trata-se de uma ideia equivocada que poderá colocar a operadora em risco. Atualmente, o gestor precisa de técnica, ou seja, aprofundar os conhecimentos em finanças e práticas modernas de gestão. Portanto, acompanhar os indicadores de desempenho é importante, representando uma técnica eficiente que permite ampliar a visão e entender a realidade da sua operadora.
A era moderna impõe desafios bastante exigentes. Diante dessa perspectiva, é fundamental agregar conhecimentos em prol de bons resultados, e o gestor que dispõe de habilidade para unir o espírito empreendedor e o conhecimento avançado torna-se capacitado para analisar as suas métricas e gerir com competência.
Acredita-se que esse é o caminho que gera precisão e que possibilita levar a empresa a um nível de excelência.
Conheça os desafios a serem enfrentados
Os desafios fazem parte de toda mudança, no entanto, com um trabalho comprometido, podem ser superados.
Uma dificuldade comum para monitorar esses indicadores é a falta de efetividade de ERPs (Enterprise Resource Planning), ou seja, sistemas que unificam os dados e processos de uma organização.
Quando o ERP não é eficiente, provoca entraves em todo o sistema. Em contrapartida, um bom sistema permite que toda a estrutura operacional funcione com qualidade, garantindo bons resultados.
Outro desafio que precisa ser vencido diz respeito à gestão da saúde complementar. Muitos gestores ainda não se adaptaram à imediaticidade das informações e acabam usando indicadores ultrapassados para avaliar o desempenho da operadora.
Entretanto, essas métricas não condizem com a realidade presente. É importante atualizar as informações e usufruir dos recursos de forma adequada.
Para resolver esse desafio, é preciso monitorar os indicadores em tempo real e solucionar os problemas com maior agilidade. Por meio de um bom ERP e de uma gestão competente, com foco na excelência dos processos, desafios como esses poderão ser eliminados. Vale ressaltar, porém, que não basta apenas a intuição, já que técnicas específicas são necessárias para cada situação.
Veja os principais indicadores de desempenho para operadoras de planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou, em 2017, um índice de Desempenho de Saúde Suplementar (IDSS), para avaliar o desempenho das operadoras de saúde. O índice usa uma escala de pontuação de 0 a 1 e representa o desempenho das operadoras vigentes em todo o país. O cálculo é baseado em quatro indicadores de gestão.
Os critérios para a análise de desempenho são:
- atenção à saúde;
- situação econômico-financeira;
- satisfação do beneficiário;
- estrutura e operação.
O IDSS permite a comparação entre operadoras, incentivando a divulgação de informações qualificadas e a concorrência no setor. Além disso, aumenta a transparência e diminui a assimetria de informação, reduzindo as falhas que comprometem a possibilidade de o usuário fazer suas escolhas para trocar ou contratar um plano de saúde.
Identifique as métricas que precisam ser acompanhadas
Os principais indicadores de desempenho em saúde suplementar são classificados em três modalidades: indicadores comerciais, indicadores assistenciais e gestão de contratos. Confira os pontos principais de cada um abaixo!
Indicadores comerciais
Dentre os indicadores comerciais, existem aqueles que merecem atenção e controle para evitar surpresas desagradáveis. Veja a seguir!
Total de usuários
É imprescindível constatar o total de vendas do plano com o intuito de ampliar a receita. No entanto, é interessante ficar de olho na taxa de efetivação de clientes, uma vez que o contrato só passa a ser válido mediante o pagamento da primeira mensalidade. É possível que ocorram vendas altas, porém, se a taxa de efetivação estiver baixa, é provável que haja algum erro nos processos da sua equipe.
Ticket médio
É um indicador comercial importante que determina o valor dos planos que você vende e a margem de lucro. É fundamental manter esse indicador em alta, podendo aumentar o valor das ofertas, bem como oferecer descontos para produtos premium. Vale lembrar, porém, que tais medidas ocorrerão se houver necessidade.
Gestão de contratos
A gestão de contratos abrange o controle da carteira de clientes. Entre eles, podemos destacar os mais importantes como você poderá conferir abaixo.
Taxa de churn
É o controle da quantidade de contratos não efetivados. A não efetivação de contratos significa que o volume de usuários do plano diminuiu, o que, sem dúvidas, pode comprometer o equilíbrio financeiro da operadora.
Taxa de inadimplência
Métrica que merece toda a atenção, é preciso acompanhar a inadimplência para evitar que ela chegue ao extremo e venha comprometer o sistema financeiro e assim causar o efeito dominó.
Migração de usuários
Uma questão importante para a operadora. Portanto, deve ser analisado para entender a origem do problema. Quando isso ocorre, é momento de propor novas ideias para fidelizar os usuários existentes e atrair novos clientes. É o momento de dar a volta por cima oferecer um diferencial para encarar a concorrência.
Indicadores assistenciais
Essas métricas estão direcionadas aos custos assistenciais de responsabilidade da operadora. Uma das métricas importantes nesse setor é a sinistralidade, indicador que tem o controle das despesas assistenciais e da arrecadação total do negócio.
Além da sinistralidade, outros fatores precisam ser considerados, por exemplo, as taxas ambulatoriais demonstradas pelo volume de consultas realizadas no mês, o custo médio de exames e a variação e a quantidade de exames solicitados por consulta. É fundamental acompanhar de perto e evitar o risco de altos custos assistenciais. Todos esses itens fazem parte da sinistralidade.
Como você pôde acompanhar, atualmente, a tecnologia se faz presente em todos os setores comerciais de mercado, possibilitando a melhoria de seu negócio. No entanto, esses recursos, para garantirem resultados eficazes, precisam de pessoas capacitadas para desenvolvê-los. O SAUDI, software de gestão para operadoras de planos de saúde, pode oferecer todo o suporte tecnológico por meio de indicadores de desempenho e garantir o padrão de excelência de sua operadora.
Então, gostou das informações preparadas para você? Elas ajudaram a tomar a decisão de contratar uma empesa especializada, como a SAUDI, para modernizar a sua operadora e conquistar um novo patamar no mercado? Gostaria de obter outras informações? Que tal entrar em contato com a nossa empresa?