A gestão estratégica de custos pode fazer muito pela sua operadora de planos de saúde suplementar. Muitas vezes, as despesas aumentam gradativamente e é necessário um controle muito rigoroso para acompanhar essas alterações. Tais aumentos se originam de despesas assistenciais, alta sinistralidade, aumento na concorrência do mercado e novas regulamentações da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). É aí que o controle de custos se torna item de primeira necessidade.
Manter-se atento a cada movimentação financeira ajuda a evitar repetições de procedimentos, bi-tarifações e indicações desnecessárias. Se levarmos em conta que uma operadora de planos de saúde precisa administrar diversos planos e clínicas, um sistema de automação bem estruturado costuma ser eficaz. Quando os dados são organizados e integrados, fica mais fácil acompanhar cada etapa dos procedimentos, de modo a reduzir os desperdícios.
Se você entende a necessidade de realizar uma gestão estratégica de custos, mas não sabe exatamente por onde começar, acompanhe abaixo as nossas dicas. Boa leitura!
Invista em tecnologia
Sistemas de gestão permitem o lançamento de grande volume de dados. Tal questão impacta diretamente na agilidade e na qualidade do serviço prestado, se levarmos em conta a variedade de planos que pode ser atendida. Além disso, se a ideia é manter o controle de custos, nada melhor do que disponibilizá-los para consultas e cruzamento com todo esse rol de informações sempre que necessário.
A melhor medida para evitar gastos desnecessários é o planejamento. Quando se tem uma visão mais geral da operadora, fica mais fácil estabelecer quais as contas realmente necessárias e aquelas que são originárias de erros e problemas de gestão. A partir daí, é possível focar somente no que, de fato, traz o retorno esperado.
Otimize as estratégias de abordagem
Uma operadora de planos de saúde não é uma mera pagadora de eventos assistenciais. Um beneficiário que paga pelo plano de saúde e quase nunca o utiliza nem sempre deve ser enxergado como vantagem. Pode ser que, pela falta de prevenção, essa pessoa venha a desenvolver alguma patologia que demande tratamentos diferenciados no futuro.
Sendo assim, a operadora de planos de saúde pode se beneficiar dos dados que tem em mãos para estimular atitudes preventivas. É claro que essa tarefa é, de certa forma, delegada aos médicos e a pessoas diretamente envolvidas com o contato com o paciente, mas a operadora de planos pode lançar campanhas em conjunto com as unidades atendidas.
Uma operadora de saúde deve manter um rígido controle sobre seus “grandes utilizadores”, além de criar programas próprios de prevenção, por ela geridos, independentemente de seus médicos ou clínicas prestadoras de serviço. Essa ação melhorará a qualidade de seus custos.
Gerencie o acompanhamento de riscos
Um passo além do item acima diz respeito à análise individual do paciente e ao enquadramento em grupos de risco. Nem todas as pessoas têm as mesmas predisposições ao desenvolvimento de determinadas enfermidades. Dessa forma, um acompanhamento individual permite classificar os usuários em grupos de risco e disponibilizar as medidas adequadas a cada um deles.
A operadora de planos de saúde pode se valer do grande volume de dados para atuar nesse sentido. A partir do acompanhamento da utilização do cliente e de sua análise de protocolos médicos e de fichas de admissão, é possível determinar a quais doenças o paciente está propenso e, dessa forma, realizar a prevenção nesse sentido.
Ainda que o aparecimento da enfermidade não possa ser evitado, tal medida pode ajudar a amenizá-lo ou retardá-lo ao máximo, o que resultaria em uma redução da sinistralidade. Mesmo que o indivíduo troque de plano, é importante manter os dados completos em sistema para efeitos comparativos.
A gestão estratégica de custos é o caminho para aumentar os lucros da operadora e, ainda, ajudar a melhorar a qualidade de vida dos usuários.
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